Gostaria de lhe informar que essa não foi a única vez que os planos do senador Jarbas Vasconcelos foram mudados em compromissos acertados comigo. Recebi a palavra do senador de que estaria presente em um almoço de lançamento de minha candidatura, no último dia 02 de julho. Após empenhar a palavra de que viria para o referido almoço, com 500 convidados, o meu candidato a governador mandou informar que não poderia comparecer nem a lançamento de candidatura nem a abertura de comitê de nenhum candidato (não é o que vem acontecendo). Tive que desfazer o contrato com o dono do restaurante Villa Country, na BR 104, distrito do Rafael, em Caruaru. Daquela vez fui eu quem o convidou e recebi um não. No café da manhã do sábado passado, o convite foi feito pela assessoria do senador, que não aceitou minha sugestão de fazermos uma visita à Feira de Caruaru, porque já tinha o evento de rua no lançamento do comitê de Tony Gel e Augusto Coutinho. Concordei e pedi a minha genitora que preparasse um café da manhã com carinho.
Convidei apenas alguns amigos, pois se tratava de uma residência e não uma casa de recepções. Mas cerca de 40 pessoas esperavam a comitiva que não apareceu. O que está ocorrendo é que os assessores e coordenadores da campanha de Jarbas, estão levando o candidato para o abismo, preterindo alguns candidatos e beneficiando outros.
Eu não tenho nada com os acordos que foram realizados para que Miriam fosse a vice de Jarbas. Mas colocaram um candidato de fora de Caruaru para ser o candidato a deputado federal do grupo de Tony Gel. Não reclamei nada sobre isso. Quem reclamou foi Sérgio Guerra, que na Folha de Pernambuco e em todas as conversas, cobra os R$ 300 mil que Tony Gel recebeu dele para apoiá-lo a deputado federal e Tony Gel deu um bolo em Guerra e está apoiando Augusto.
O que eu queria era isonomia. Igualdade de condições. Talvez eu seja “juvenil” em ainda fazer política com ideologia, acreditando nas pessoas, mas os acordos políticos que envolvem dinheiro, definição de espaços e reciprocidade, faz a política ser a sujeira que é. Para finalizar, quero repetir a frase que proferi na presença do emissário de Jarbas, que foi dar as desculpas pela ausência no meu evento: o meu apoio a Jarbas está suspenso. Assim como o apoio dele a minha candidatura foi suspenso por duas vezes.
Não sou adesista. Sou político de lado. CONTINUAREI NA OPOSIÇÃO. Mas exijo respeito com a minha história e com os meus liderados e tive o apoio de todos os presentes que, como eu, ficaram decepcionados. Quanto a minha campanha, ela terá continuidade. No sábado (07) fui ao Recife para finalizarmos a defesa que enviamos ao TSE no domingo (08). Esperamos a vitória.
Obrigado,
Rivaldo Soares
fonte: JORNAL DE CARUARU
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