Parece que o prefeito de Lajedo, Antônio João Dourado, quer mandar mais que a Constituição Federal. Depois de criar uma lei para aumentar a carga horária do funcionalismo público municipal, de 30h para 40h semanais, batendo de frente até com a justiça, o prefeito agora quer proibir as mulheres de engravidar, um direito constitucional e, que vai de encontro ao princípio da dignidade da pessoa humana, pois atinge diretamente um direito natural da mulher, direito ao seu corpo.
Na manchete: O prefeito de Lajedo quer acabar com a licença-maternidade.
Na manchete: O prefeito de Lajedo quer acabar com a licença-maternidade.
É o seguinte: A mulher em estágio probatório de 3 anos (outro absurdo) não pode tirar licença-maternidade, portanto, não pode engravidar. Ela deve optar: Ou viram mães ou ficam com o emprego.
Isto até causa também uma desigualdade de gênero, beneficiando os homens nos concursos públicos, pois muitas mulheres, sabendo disso, já não participarão dos processos seletivos, ou mesmo quando estiverem trabalhando, ao engravidar, deixarão seus empregos que conquistaram legitimamente.
Outro absurdo que vejo é que a medida pode incentivar o aborto, pois algumas mulheres, mais necessitadas do salário, poderão até pensar em abortar a criança para não perder o emprego na prefeitura.
Um absurdo sob qualquer ponto de vista, tanto da imposição de leis que afrontam a constituição federal quanto no devido respeito que merece a mulher, profissionalmente e em sua dignidade.
O link é da chamada do jornal desta manhã, ainda não está disponível nem no youtube nem no site do SBT a matéria toda. Coloco já.
BLOG DO RONALDO CÉSAR
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