O ex-prefeito de Belo Jardim o Sr. Fábio Galvão Concedeu uma entrevista ao Blog Na Mira da Verdade, vamos a entrevista na íntegra:
NA MIRA DA VERDADE: Hoje o senhor se encontra em qual partido político?
FÁBIO GALVÃO: Não estou filiado a nenhum no momento, porém na oportunidade adequada tomarei as decisões que sejam consentâneas com os interesses populares.
NA MIRA DA VERDADE: Como o senhor vê a situação atual do grupo Galvão, Mendonça e G6?
FÁBIO GALVÃO: Eu penso que o Grupo Cintra Galvão, está muito bem. O G6 deverá responder por si próprio e o Grupo Mendonça responderá à sociedade belojardinense conforme suas próprias opções, contudo levando em consideração que ele é responsável pela péssima administração municipal desses últimos anos.
NA MIRA DA VERDADE: O senhor governou Belo Jardim em que período, naquela época quem lhe apoiava como foi a eleição e a vitória?
FÁBIO GALVÃO: Governei Belo Jardim durante o período circunscrito a 1977 a 1982. Nesse momento quem mandava em Pernambuco era o Ditador Moura Cavalcanti com o apoio político do grupo Mendonça. Eles foram derrotados pelo povo de Belo Jardim. Minha eleição foi difícil. Imagine você que um tia minha foi morta durante o período da campanha e até um poste de energia elétrica foi derrubado em cima da casa de Cintra Galvão para que a gente não realizasse um ato político. Lembro-me que por essa época o então ex-prefeito Júlio Alves sofreu um atentado a bala provocado pelo grupo político liderado pelos Mendonça. Foi uma eleição muito difícil e que consegui vencer, muito jovem na época, contra um adversário oriundo de família de larga tradição na cidade, família aliás respeitável e decente, que na época ocupava a liderança do cartório eleitoral. Pois bem. Venci a eleição com mais de dois mil votos de diferença num eleitorado circunscrito a 13.000 eleitores representando a maior diferença percentual nos tempos mais recentes da política belojardinense. Nesse período fui apoiado por Cintra Galvão e também pelo meu pai e orientador Cecílio Galvão. E principal e, majoritariamente, pelo povo de Belo Jardim e pela sociedade organizada, e demais pessoas que se sentiam pressionadas por forças adversas que queriam modificar aquele quadro perverso semelhante ao que vivemos agora.
NA MIRA DA VERDADE: Que lembranças o senhor tem do seu governo?
FÁBIO GALVÃO: Ótimas, excelentes. Governar Belo Jardim é uma tarefa desafiadora, porém deliciosa. Como pode um jovem prefeito ter realizado tanto por sua cidade e não se sentir feliz com a chance que teve para fazer um trabalho positivo reconhecido pela sociedade local? Gostaria de acrescentar que todas as minhas prestações de contas foram aprovadas por unanimidade nas épocas próprias por todos os vereadores, incluindo os de oposição.
NA MIRA DA VERDADE: O senhor foi eleito muito jovem atribui isso a sua competência ou à vontade política de seu tio?
FÁBIO GALVÃO: Fui eleito num momento em que a sociedade belojardinense procurava mudanças. Independentemente de minha pouca idade eu soube encarnar esta vontade soberana de mudança. O povo entendeu a minha mensagem e eu compreendi os anseios populares que desejavam modificações urgentes e inevitáveis no modo de governar. Consequentemente, houve uma interação entre minha atuação e o atendimento aos desejos da sociedade belojardinense. Porém, em todos os momentos obtive o apoio de meu tio Cintra Galvão, que ao lado de meu pai, souberam me indicar o bom caminho a seguir, que ao final, obteve ampla repercussão e boa resposta ao lado do povo belojardinense.
NA MIRA DA VERDADE: Acompanhou os governos que o sucederam?
FÁBIO GALVÃO: Acompanhei, porém com a discrição típica dos governantes que se afastam positivamente do poder, ou seja, numa amplitude menor aos que mandam e maior o bastante possível do sentimento das camadas mais simples da população, o suficiente para entender os anseios mais íntimos das camadas mais pobres da sociedade.
NA MIRA DA VERDADE: Existe a hipótese de você ser candidato por um partido e seu filho por outro?
FÁBIO GALVÃO: Meu filho Bruno tem uma opção partidária antiga e firme ao lado do PT o qual ele construiu aos seus anseios, que se destacaram pela luta de várias causas populares. Acho insignificante discutir esta questão. Respeito a opção partidária do meu filho do fundo de meu coração e entendo que as posições que ele tomar serão sempre convergentes com as minhas, ou seja, em beneficio da sociedade e daquelas pessoas menos providas de meios sócio-ecocônicas para se realizarem.
Diante deste contexto é claro que existe a possibilidade de convivências de opostos em campos ideológicos divergentes e aos quais eu sempre soube e saberei respeitar.
NA MIRA DA VERDADE: Existe a possibilidade de no apagar das luzes o grupo Galvão se unir ao G6, junto com João Mendonça?
FÁBIO GALVÃO: Esta é uma pergunta que o senhor deve dirigir a Cintra Galvão. Porém, no meu pensamento não há a menor hipótese de me sentir defendendo a mesma causa do Sr. João Mendonça, o qual nós combatemos ao longo do tempo por suas más atitudes públicas e gestões. Não seria agora, por mero oportunismo político, de pequena envergadura, por mero interesse eleitoreiro, que a ele nos uniríamos, esquecendo antigas e recentes diferenças de gestão.
NA MIRA DA VERDADE: O senhor pretende sair candidato a prefeito de Belo Jardim pelo grupo Galvão, com quem?
FÁBIO GALVÃO: Não pretendo sair candidato a nada. Ninguém é candidato de si próprio, todavia de forças políticas que convergem para um objetivo comum. As candidaturas nascem de insurgências e situações que atingem pontos de entendimentos típicos da democracia.
Se meus pontos de vista forem convergentes o suficiente para estabelecerem coalizões que traduzam à sociedade belojardinense situações que modifiquem o status quo vigente, terei o sentimento positivo que seja catalisador de realizar mudanças positivas para o nosso povo.
NA MIRA DA VERDADE: O senhor Tem o apoio do seu filho?
FÁBIO GALVÃO: Em relação à pessoa de meu filho eu não tenho dúvidas de que terei seu apoio. Porém, é importante entender que ele representa um pensamento político divergente daquele ao qual provavelmente estou filiado. Contudo, entendo que nossos entendimentos são convergentes em relação à procura do bem estar e paz social. E nesta questão estamos solidariamente firmados.
NA MIRA DA VERDADE: O senhor abriria mão da vice para o seu filho ser o vice da chapa majoritária?
FÁBIO GALVÃO: Esta hipótese não existe desde que meu filho Bruno é candidato a vereador, até onde eu sei.
NA MIRA DA VERDADE: O senhor aceitaria uma chapa com Valdeci Torres?
FÁBIO GALVÃO: Nesse momento é praticamente impossível porque o senhor Valdeci Torres está filiado a um partido completamente adverso ideologicamente ao meu.
NA MIRA DA VERDADE: Como o senhor reage ao saber que o nome de Valdeci Torres é o mais cotado pela opinião popular para ser o candidato de Cintra Galvão? E Fábio Galvão pode então ser candidato a vereador, existe essa possibilidade?
FÁBIO GALVÃO: Eu não tenho conhecimento de nenhuma pesquisa nesse sentido.
Não tenho a menor intenção em ser candidato a vereador, mesmo porque na família já existem pelo menos três candidatos a vereador, a saber: Dr. Silvano, Bruno Galvão e Benício Cintra, dentro dos seus grupos políticos. Eu não pretendo estabelecer nenhuma “familiocracia” Penso que a família já está muito bem representada com estes candidatos. Não busco um mandato pela mera obrigação partidária ou interesse particular.
NA MIRA DA VERDADE: Por quê outras cidades estão se instalando empresas (bom conselho: Perdigão, Vitória Sto Antão: Sadia) Belo Jardim nada, como o senhor vê isso? E oque o senhor pretende fazer para mudar o quadro?
FÁBIO GALVÃO: Esta resposta é muito simples. Não existem empresas ou indústrias instaladas no nosso município simplesmente porque não há nenhuma política industrial ou desenvolvimentista própria da administração municipal.
Para atrair investimentos públicos e/ou privados é necessário estabelecer metas e objetivos específicos para uma política desenvolvimentista. Quero lhe dizer que a última grande indústria a ser inaugurada no nosso Belo Jardim foi a Palmeiron, durante minha administração. De lá pra cá decorreram mais de 30 anos e nenhuma nova indústria modificadora de nossos destinos sócio-econômicos instalou-se aqui.. Isso é uma tristeza! Representa uma falta total de política desenvolvimentista estrategicamente estabelecida como meta ou objetivo de programa governamental. Evidentemente, se eu tiver a oportunidade de ocupar a administração municipal farei parcerias desenvolvimentistas sócio-econômicas com os governos estadual e federal, visando a implantação de empreendimentos que modifiquem definitivamente este momento de pobreza absoluta pelo qual estamos passando. Inclusive, quero deixar claro, que, se o Grupo Moura necessitar de incentivos para estabelece novos empreendimentos contará com a nossa integral cooperação.
NA MIRA DA VERDADE: Do seu governo para os atuais governos houve muitas mudanças, o senhor se acha preparado para encarar a nova política do século XXI?
FÁBIO GALVÃO: Gostaria de lembrar ao ilustre interlocutor que alem de ser graduado nos cursos de Medicina e Direito, estudei Sociologia, fiz Pós graduação em Biologia, Direito Civil, Processual Civil, Direito do Trabalho, Processual do Trabalho e Direito Municipal e Administração Municipal. Portanto, intelectualmente me considero preparado para assumir a administração de nosso município. Ademais, considero que estou no meu momento pessoal mais positivo como ser humano para trabalhar e colher resultados que sejam consentâneos com o lugar que o nosso Belo Jardim merece.
NA MIRA DA VERDADE: Na sua última eleição que o senhor disputou como deputado estadual, o senhor não teve o apoio do seu tio Cintra Galvão. Por quê então vir candidato pelo grupo dele?
FÁBIO GALVÃO: É verdade que na última eleição que disputei não houve um resultado positivo. Mas é preciso destacar que o senhor Valdeci Torres já tinha tomado opção partidária divergente da minha naquela ocasião. Esta questão somente ele poderá explicar. Sempre fui uma pessoa de posições claras ao lado do meu grupo político. Ganhando ou perdendo estou ao lado dos meus. Se os resultados são positivos ou não isso é uma conseqüência da disputa eleitoral. Não me sinto constrangido em estar na posição política em que sempre estive. Diferentemente de outras pessoas, que modificam seus posicionamentos de acordo com os interesses de momento. Acho, inclusive, que é por isso que sou respeitado e um pouco admirado pelas pessoas que acompanham minha opção política.
NA MIRA DA VERDADE: Suas considerações finais.
FÁBIO GALVÃO: Gostaria de dizer ao povo de Belo Jardim que eu estou disposto a fazer uma administração renovadora e inovadora nos seus aspectos mais profundos. Isto significa, por exemplo, construir um novo hospital, transformar o antigo em um centro de atendimento materno infantil, implantar a rede de saneamento básico na cidade, incluindo a grande obra que vai chamar atenção no município, ou seja, a revitalização do nosso Rio Bitury. Aliás, diga-se de passagem que a última obra de revitalização de seu leito foi feita em minha administração há mais de trinta anos atrás. Implantação da rede de wi-fi na cidade de forma ampla e gratuita; distribuição de laptops em toda rede pública escolar, para todos os alunos, propiciando a inclusão digital de todos na rede global; solução da questão dos transportes públicos; estradas vicinais de boa qualidade; atendimento aos interesses amplos e diversos da agricultura; valorização do servidor público, conforme foi durante toda a minha administração, incluindo a implantação de calendário de pagamento de salários mensais; valorização das manifestações culturais tradicionais e dos desportos em geral.
Qual seu e-mail? Tenho uma denúncia de 1ª m]ao sobre um pedófilo de Belo Jardim.
ResponderExcluirPense num cabinha bossal.
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