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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Cabeção o símbolo do Belo Jardim F. C.

Barba branca, chapeu de vaqueiro e óculos espelhado fazem de Cabeção o símbolo do Belo Jardim.



Em Belo Jardim, ninguém conhece Antônio Pereira da Silva Gonzaga. Nem mesmo os vizinhos de porta, segundo o próprio. O nome de batismo é totalmente desnecessário para apresentar a figura folclórica de Cabeção, 68 anos, torcedor símbolo do Calango, como é carinhosamente chamado o Belo Jardim. Barba ao estilo papai noel, óculos espelhados, camisa do Belo Jardim e chapéu de vaqueiro na cabeça, ele chama a atenção por onde passa. O personagem natalino, por sinal, é incorporado todo fim de ano. "Trabalho como papai noel há cinco anos aqui pelas cidades do interior. Todo mundo me conhece", diz.
A paixão pelo Belo Jardim é recente, mas não poderia ser diferente. Cabeção começou a acompanhar o clube desde a fundação, em 2005. Dois anos depois, o Calango faria sua estreia na primeira divisão do Pernambucano. Na época, ainda sem o estádio Mendoção, o time teve que jogar fora de casa durante todo o primeiro turno. Penou e acabou rebaixado. Este ano, porém, espera tirar proveito do apoio maciço da torcida, que teve a maior média de público da segunda divisão estadual em2011, cerca de 2.500 pessoas.
Cabeção personifica o entusiamo que vem das arquibancadas. De instrumento na mão, comanda a charanga formada com os amigos. "É uma verdadeira escola de samba. Fico correndo de um lado para o outro agitando a torcida. E este ano a animação é ainda maior. A cidade vive uma expectativa muito grande", afirma ele, que garante ser primo segundo de Luiz Gonzaga. "Nasci em Belo Jardim, mas meus pais são de Exú, a terra do velho Lua. "Meu pai era filho da irmã da mãe dele. Primo legítimo", conta.

GUIA DO TORCEDO DP
 

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