Eu quero sempre ouvir a verdade, mas na hora que EU digo a verdade eu tento me expressar da maneira mais "light" possível para nunca magoar ninguém.
observando um post do Blog de Roberto Almeida vi alguns ou quase todo texto que se caracteriza com a política de Belo Jardim, na qual eu irei transcrever na integra:
"Não sou nenhum valentão, sou até um sujeito um pouco assustado. Aprendi, porém, em 3 anos de profissão, que jornalismo não é atividade de gente frouxa. Você já pensou um delegado, agente de polícia ou um PM covarde? Não dá certo, não é mesmo? O mesmo se pode dizer em relação aos profissionais de imprensa.
observando um post do Blog de Roberto Almeida vi alguns ou quase todo texto que se caracteriza com a política de Belo Jardim, na qual eu irei transcrever na integra:
"Não sou nenhum valentão, sou até um sujeito um pouco assustado. Aprendi, porém, em 3 anos de profissão, que jornalismo não é atividade de gente frouxa. Você já pensou um delegado, agente de polícia ou um PM covarde? Não dá certo, não é mesmo? O mesmo se pode dizer em relação aos profissionais de imprensa.
Quem é omisso, não arrisca, deixa de denunciar um fato para não se queimar com o juiz, o promotor, o prefeito, o deputado ou um diretor de faculdade está no caminho errado. No máximo será um dublê de jornalista usando um espaço que lhe caiu do céu para correr atrás de dinheiro e prestígio.
Dois jornalistas americanos derrubaram o presidente Richard Nixon. A imprensa brasileira provocou o impedimento de Fernando Collor. Foram jornalistas destemidos que noticiaram o mensalão do PT e um profissional da imprensa escrita, corajoso como poucos trabalhou por uma década para descobrir todas as falcatruas tucanas no processo de privatização das estatais brasileiras.
Ao longo da história jornalistas têm sido ameaçados, presos, torturados e assassinados, como aconteceu com Vladimir Herzog, em São Paulo.
É uma profissão perigo para quem a abraça sabendo do compromisso que tem com a sociedade, as causas da justiça e da liberdade e principalmente a verdade.
No jornalismo, muitas vezes, as informações são repassadas por fontes que não querem se identificar. Também por anônimos, hoje usando com toda a facilidade este instrumento forte que é a internet.
E se a gente desprezar as fontes e os desconhecidos que estão do outro lado da tela podemos perder grandes furos e deixar de passar informação para a comunidade.
Um exemplo: Blogueiros de Belo Jardim recebem informações que mais de uma pessoa em Belo Jardim se enquadra na LEI DA FICHA LIMPA a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal.
É informação importante, para ser discutida. Foi publicada. Tive o cuidado também de conversar com pessoas esclarecidas no caso, não vou soltar por soltar.
Mas pode não ser ainda a última palavra. Os que enviaram informações baseados na condenação de políticos de Belo Jardim que podem estar com a razão. Afinal de contas a decisão do STF muda muita coisa e o atestado de Ficha Limpa que o ex-prefeito conseguiu pode não valer nada a partir do parecer do Supremo.
É uma questão complexa e que cria muitas dúvidas. Na cabeça do jornalista, do leitor e também dos advogados, dos grandes juristas.
Os tribunais regionais eleitorais, o TSE e o próprio Supremo são os órgãos que mais na frente vão tirar todas essas dúvidas, mas existe uma grande possibilidade de políticos que disputaram eleição sub judice num passado recente não poderem repetir a dose este ano.
É uma discussão, então, que ainda vai se prolongar e só após as convenções partidárias e o pedido de homologação de candidaturas teremos uma resposta definitiva.
E tenham certeza que muitos que sonham com uma prefeitura não vão poder entrar na corrida, porque juízes vão atestar “estão com a Ficha Suja”, e aí neguinho terá de botar o rabo entre as pernas e se conformar.
Ninguém aqui está pré-julgando, defendendo esta ou aquela posição.
No caso específico de políticos pode continuar Ficha Limpa, conforme decisão tomada pela justiça antes da reunião recente e histórica do Supremo. Ou, por conta da mudança na Lei pode ser enquadrado e impedido de concorrer a cargo público por 8 anos.
A nós jornalistas não cabe julgar. Temos, no entanto, a obrigação de noticiar, de ouvir todos os lados e deixar no fim a verdade prevalecer.
Ninguém é melhor de que ninguém. Ninguém é dono da verdade. Mas para conseguir respeito e credibilidade tem de ousar, perder o “medinho” e informar o que o povo precisa saber.
Dizia um amigo meu, que hoje deve estar no céu, que “toda verdade é violenta”. Pode ser exagero, mas que a verdade na maioria da vezes incomoda não tenho a menor dúvida.
No jornalismo, contudo, a verdade deve vir à tona. Doa em quem doer.
E quem quiser fazer dessa profissão só oba oba, sem descer de cima do muro, melhor seria ir fazer tricô.
Ai q susto...achei q vc tava se chamando de jornalista, josué.
ResponderExcluirAliás, no seu perfil dizia q era estudante de teologia e pedagogia. Terminou, foi?