De acordo com o vereador Tony Gel a justificativa é que o profissional cumpre uma jornada de trabalho maior. “O professor é obrigado a sair de casa mais cedo, há um desgaste físico, precisa se alimentar, bem como de estímulo para trabalhar. Caso contrário, ninguém vai querer ensinar a ler e escrever sem numa gratificação”, explicou o vereador.
O novo Projeto de Lei alega que a ajuda de custo é direcionado ao transporte dos professores, que já é garantido pelo município. “Nesse caso, o transporte é uma obrigação do poder público”, retrucou Gel.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru (Sismuc), Eduardo Mendonça, a matéria está sendo tratada com equívoco e lamenta que, enquanto no Brasil se fala tanto em valorizar o professor, lamentavelmente Caruaru está na contra mão. “É bom informar aos vereadores e ao chefe do executivo que o artigo 71, do Plano de cargos e Carreira, do Magistério Municipal, a gratificação ao professor é permanente”, alerta Mendonça.
Tony Gel foi o único voto contra o projeto e o vereador Demóstenes Veras (PMDB), da base aliada do governo, pediu vistas ao Projeto, que deverá voltar à Câmara em reunião da próxima terça-feira, (20). Até lá, o Sismuc organizará mobilização para que a matéria seja reprovada. Caso contrário, o sindicato irá acionar a justiça.
fonte: JORNAIS DE CARUARU
OFERECIMENTO:
O que ocorreu no último dia 20 na câmara de vereadores de Caruaru foi a aprovação de uma contradição absurda quando comparamos o projeto aprovado (Projeto de Lei 20/2010) com o discurso de campanha do atual prefeito e a política federal voltada para a valorização do profissional da educação. Infelizmente presenciamos vereadores traindo a confiança dos profissionais e os ideais partidários: PT,PCdoB, PDT e PSB. Além disso, ficou evidente no discurso de alguns vereadores a arrogância e o trato que possuem para com a educação. As eleições vem aí, estaremos de olho.
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