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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Polícia conclui inquérito sobre mortes em casamento, mas não encontra motivação para crimes

Depois de quase dois meses de investigação, tempo durante o qual 50 pessoas foram ouvidas e 10 perícias foram realizadas, a Polícia Civil concluiu que não foi premeditada a morte da advogada Renata Alexandre Costa Coelho, 25 anos, assassinada pelo noivo, o supervisor de vendas Rogério Damascena, 29 anos, no dia 19 de dezembro do ano passado, durante a festa de casamento dos dois.
A investigação não chegou a uma motivação para o crime, que resultou ainda na morte de Marcelo André Guimarães, 40 anos, convidado da festa, e no suicídio do próprio Rogério Damascena. No entanto, os policiais encontraram indícios da motivação: um ciúme doentio do noivo, uma ideia fixa dele de que sempre era vítima de traição e o uso de drogas - testemunhas informaram que ele fazia usa de cocaína e maconha, esporadicamente, mas o exame dos peritos no cadáver não acusou a presença desses entorpecentes.
Para o delegado Igor Leite, responsável pela investigação, Marcelo Guimarães foi uma vítima aleatória. Das 16 balas da pistola, 15 foram disparadas, indicando que o noivo atirou a esmo.
O único indiciado nesse caso é o pai do noivo, o funcionário público João Bosco Damascena, por fraude processual e porte ilegal de arma de fogo - tudo porque ele pegou a arma usada pelo filho, modificando o local do crime, e guardou-a em casa, escondendo a pistola por 4 dias.

PE 360GRAUS

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