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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Salário mínimo: Dilma força em teste de força com centrais

Na mesma estratégia usada pelo Planalto para assegurar tranquilidade na votação da presidência da Câmara, o adiamento das nomeações do segundo escalão federal será usado para permitir que o Congresso aprove um valor do salário mínimo compatível com a meta do governo, segundo a Folha de S.Paulo de hoje. A definição do valor é o principal teste da fidelidade da base aliada que a presidente Dilma enfrentará neste início de governo. Enquanto as centrais sindicais exigem R$ 580, Dilma insiste no valor de R$ 545. Amanhã e terça-feira, em reunião das bancadas do PT no Congresso, deputados e senadores serão avisados de que precisam defender a proposta do Planalto.
O governo conhece a tradição dos parlamentares de sempre adicionar um percentual ao valor sugerido pelo Executivo. O governo aceita discutir com o Congresso um reajuste para R$ 550. Anteontem, reunião do governo com as centrais não resultou em acordo. Sindicalistas ameaçaram radicalizar a negociação e, com isso, o problema deve se transferir para o Congresso. Além do empenho dos ministros da articulação política, Dilma tem alertado aliados sobre a responsabilidade de conter um valor que desequilibre as contas públicas.

MAGNO MARTINS




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