Dizemos que a mentira tem pernas curtas porque sabemos que ela não costuma ir muito longe. Cedo ou tarde, ela cambaleia, tropeça e acaba sendo alcançada pela verdade. Isso acontece por, pelo menos, dois motivos: primeiro, porque quando mentimos fazemos mais esforço do que quando dizemos a verdade, em função do dilema moral envolvido na questão, ainda que inconsciente. Segundo porque, quando precisa ser repetida, a mentira perde força, sendo contaminada por fragmentos da verdade ou por outra mentira, pois sua base não é a realidade, e sim a ficção.
Mentir significa “inventar” uma verdade que não existe, e não “relatar” a verdade como ela é. A mentira começa com a pessoa, a verdade é anterior a ela. Quando mentimos criamos uma realidade que não se baseia em nenhum outro fato, a não ser nossa própria criatividade, o que não é suficiente para sustentar o que foi dito, caso o assunto não se esgote rapidamente. O candidato a emprego que mente sobre sua experiência e qualificações será desmascarado pela inconsistência do currículo ou pela incapacidade de atender às expectativas que criou. E por aí vai. Fatos que demonstram o insustentável peso da mentira podem ser colhidos aos montes na história de vida de quase todas as pessoas – de adolescentes a presidentes da república.
Mas, afinal, por que mentimos, se todos sabemos que existe a chance de sermos desmascarados mais cedo ou mais tarde? Que força é essa que nos impele a não sermos sempre fiéis aos fatos? Há mentiras justificadas ou não? A verdade, doa a quem doer, sempre é a melhor opção?
Como eu havia dito: Se não for mentira do SADS BLOGSPOT ( ali mente que só a gota serena ) pois é, ontem na Câmara de Vereadores parece que o CÃO me cutucou e eu entrevistei TIO DO PASTEL e o mesmo desmetio tudinho TIM TIM POR TIM TIM, aguardem.
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