
"Preferência eu tenho. Só pelo que eu falei todo esse tempo você conclui", disse o petista, que defendeu diversas vezes a renovação das lideranças do PT durante o discurso na sede da Força Sindical em São Paulo. Trata-se da mesma tese usada pelos partidários da candidatura do ministro da Educação.
Dirceu argumentou, porém, que o partido não pode excluir a senadora Marta Suplicy (PT) e nem achar que ela irá retirar o nome da disputa. "Ela foi prefeita, senadora, deputada, tem 30% dos votos, a rejeição dela não é obstáculo para ser candidata. Conhecemos a Marta. Ela não vai desistir das prévias", destacou o ex-ministro, que não foi convidado para a reunião da CNB que selou o apoio para a Haddad.
O ex-deputado ressaltou que o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não torna o ministro da Educação candidato natural do PT. "A opinião do Lula conta muito e o militante pensa nisso. Mas o militante também olha as pesquisas", disse Dirceu, fazendo referência ao levantamento do Instituto Datafolha que mostra Haddad com 1% a 2% das intenções de voto.
MAGNO MARTINS
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