Para não perder o costume, a arbitragem é um dos destaques negativos da rodada de abertura do Pernambucano. E desta vez, coube a Emerson Sobral fazer com que sua atuação chamasse a atenção mais do que devia. Especialmente na parte disciplinar e na interpretação de algumas faltas, deixando claro que a cartilha distribuída pela FPF não está sendo colocada em prática pelos juízes.
Primeiro, ele deixou de expulsar Marquinhos. O volante do Belo Jardim levou um cartão amarelo numa falta no meio de campo e, na sequência da jogada, usou o braço para derrubar Dutra na entrada da área. Um pouco depois, o mesmo Marquinhos fez uma outra falta que, se não já tivesse sido advertido, tomaria certamente um amarelo.
Lambança para um lado, lambança para o outro. Sobral mostrou cartão amarelo para André Oliveira numa falta quase no meio de campo, também no primeiro tempo. Minutos depois, o zagueiro coral puxou um atacante do Belo Jardim que partia para um contra-ataque. O juiz nem sequer marcou a falta, certamente com medo de se ver obrigado a colocar o jogador do Santa para fora.
Sobre a expulsão do zagueiro do time de Belo Jardim, ele foi rigoroso ao mostrar o vermelho direto, apesar da entrada de Laerson ter sido realmente dura. Mas, de certa forma, compensou porque cerca de cinco minutos antes, o mesmo zagueirão havia pego Branquinho por trás. Sobral, no entanto, não deu o amarelo que o atleta merecia.
Quanto aos pênaltis, mesmo sem o direito a um replay com um ângulo melhor, diria que houve o toque de Parral em Caça Rato, embora o atacante do Santa tenha dado uma certa dramaticidade na queda. Classificaria o segundo como duvidoso. O jogador do Belo Jardim vai fazer a proteção da bola e se choca com Branquinho. Fiquei na dúvida até onde foi apenas um choque ou realmente houve a falta.
MATÉRIA BLOG DO TORCEDOR
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