Numa solenidade bastante concorrida, a conselheira Teresa Duere assumiu nesta segunda-feira a presidência do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco para o biênio 2012-2013.
Ela substituiu o conselheiro Marcos Loreto, que assumiu a presidência em março de 2011 para concluir o restante do mandato do conselheiro Fernando Correia, que antecipou seu pedido de aposentadoria.
“ O fato de ser a primeira mulher a assumir a presidência do TCE não tem apenas um valor simbólico. É, também, a consequência prática da busca pela igualdade em uma sociedade historicamente comandada, em todos os setores, pelos homens”, disse a conselheira em seu discurso.
Prestigiaram a solenidade o governador Eduardo Campos; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchoa; e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Fernandes de Lemos.
Além do prefeito em exercício do Recife, Milton Coelho; do ministro do TCU, José Múcio Monteiro Filho; do desembargador do TRT da 6ª Região, Pedro Paulo Nóbrega; e do senador Humberto Costa.
Após dar as boas vindas aos convidados, que superlotaram o auditório da instituição, a mestre de cerimônia, Graça Araújo, convidou os presentes para ouvirem, de pé, a execução do Hino Nacional, pela cantora pernambucana, Mônica Feijó, dando a solenidade por iniciada.
O primeiro a discursar foi o conselheiro Marcos Loreto, que, além de prestar uma homenagem a Fernando Correia, que morreu em abril do ano passado, aos 69 anos de idade, agradeceu a todos da Casa: colegas conselheiros, auditores substitutos, auditores das contas públicas, membros do Ministério Público de Contas, etc.
Falou em seguida o conselheiro Dirceu Rodolfo, encarregado pelos membros do Conselho a saudar a nova presidente.
Ele destacou os traços biográficos de Teresa Duere, lembrando a sua militância política na juventude, no Movimento Cristão Popular, ao lado do arcebispo Dom Helder Câmara, fato que a obrigou a deixar o país para ir morar no Chile aos 22 anos de idade.
Por último, discursou a nova presidente exaltando a sua crença na democracia, na liberdade de imprensa, na convivência dos contrários e na importância do controle externo como meio de combate à corrupção.
INALDO SAMPAIO
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