Vale a pena ler este excelente comentário de O Globo sobre o desfile da Unidos da Tijuca, campeão do carnaval carioca de 2012
” O carnavalesco Paulo Barros, mais uma vez, confirmou seu favoritismo ao título do carnaval pela Unidos da Tijuca. Com um desfile cheio de surpresas, o carnavalesco brindou o público com um espetáculo para deixar qualquer um boquiaberto. Até mesmo os jurados (do último modulo), que normalmente se mantêm impassíveis, aplaudiram de pé a passagem do último carro e também do próprio Paulo Barros na Avenida.
Com o enredo “O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o rei Luiz do Sertão”, a Tijuca conseguiu transportar a plateia para a Recife de Luiz Gonzaga, com suas alas e carros criativos. Paulo Barros, que nos dois últimos carnavais retratou temas mais abstratos, disse que a mudança no estilo do tema não afetou o trabalho.
” O carnavalesco Paulo Barros, mais uma vez, confirmou seu favoritismo ao título do carnaval pela Unidos da Tijuca. Com um desfile cheio de surpresas, o carnavalesco brindou o público com um espetáculo para deixar qualquer um boquiaberto. Até mesmo os jurados (do último modulo), que normalmente se mantêm impassíveis, aplaudiram de pé a passagem do último carro e também do próprio Paulo Barros na Avenida.
Com o enredo “O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o rei Luiz do Sertão”, a Tijuca conseguiu transportar a plateia para a Recife de Luiz Gonzaga, com suas alas e carros criativos. Paulo Barros, que nos dois últimos carnavais retratou temas mais abstratos, disse que a mudança no estilo do tema não afetou o trabalho.
Foi tudo como sempre foi. Estou acostumado com este tipo de enredo.
Um dos pontos altos foi a comissão de frente, chamada de “O rei mandou tocar o fole!”, que arrancou gritos de “é campeã”. Os integrantes carregavam uma sanfona que se abria. De lá, eles tiravam uma espécie de tubo sanfonado, onde podiam se esconder e fazer diferentes movimentos. Mas a grande surpresa ficou por conta da aparição de um Luiz Gonzaga, que saia de dentro de uma grande mola colorida, a alma da sanfona. O público foi ao delírio.
Um dos pontos altos foi a comissão de frente, chamada de “O rei mandou tocar o fole!”, que arrancou gritos de “é campeã”. Os integrantes carregavam uma sanfona que se abria. De lá, eles tiravam uma espécie de tubo sanfonado, onde podiam se esconder e fazer diferentes movimentos. Mas a grande surpresa ficou por conta da aparição de um Luiz Gonzaga, que saia de dentro de uma grande mola colorida, a alma da sanfona. O público foi ao delírio.
A gente sair de uma coisa temática para uma biográfica foi um acréscimo. Ensaiamos durante três meses, todos os dias, por quatro horas. E na fase final, ainda intensificamos os ensaios – disse a coreógrafa Priscilla Mota, afirmando que a pressão para fazer algo diferente foi muito maior ano passado.
Ainda na concentração, Priscilla revelou que um dos itens usados pelos bailarinos da comissão de frente só chegou dos Estados Unidos na semana passada. E foi o próprio Paulo Barros quem, meses antes, foi ao país para comprar a peça. Os 15 integrantes da comissão são os mesmos que fizeram o número de mágica em que trocavam de roupas em segundos, no campeonato da escola em 2010, e os que “perderam a cabeça” no ano passado.
Ainda na concentração, Priscilla revelou que um dos itens usados pelos bailarinos da comissão de frente só chegou dos Estados Unidos na semana passada. E foi o próprio Paulo Barros quem, meses antes, foi ao país para comprar a peça. Os 15 integrantes da comissão são os mesmos que fizeram o número de mágica em que trocavam de roupas em segundos, no campeonato da escola em 2010, e os que “perderam a cabeça” no ano passado.
As alegorias vivas, uma das maiores características de Paulo Barros, também se fizeram presentes, como no terceiro carro: “Do barro, se fez a vida”. Alguns bonecos de mestre Vitalino faziam movimentos sincronizados com pequenas sanfonas, enquanto outros ficavam em cima de enormes gangorras. O segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira também veio como bonecos de barro.
O abre-alas foi outro que chamou atenção. Não apenas pelo inusitado desembarque dos vários reis que coroaram o Gonzagão na Marquês de Sapucaí, mas também pela homenagem a Joãosinho Trinta, que morreu em dezembro passado. Durante o desfile, os integrantes da alegoria levantavam uma faixa que lembrava o carnavalesco.
O abre-alas foi outro que chamou atenção. Não apenas pelo inusitado desembarque dos vários reis que coroaram o Gonzagão na Marquês de Sapucaí, mas também pela homenagem a Joãosinho Trinta, que morreu em dezembro passado. Durante o desfile, os integrantes da alegoria levantavam uma faixa que lembrava o carnavalesco.
JOÃO ALBERTO
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