Segundo a polícia, Paschoalin foi vítima de "briga pelo poder". Aquino teria perdido espaço na administração. Ele nega ter mandado matar o prefeito. Seu advogado, o criminalista Mauro Otávio Nacif, foi enfático. "Não existe prova real contra Aquino. Ele é inocente."
Em habeas corpus, Nacif não pede exclusão de Aquino do inquérito, mas o direito de responder em liberdade. Essa decisão cabe ao desembargador Herman Hershander, da 14.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Aquino está preso na cadeia pública de Carapicuíba. Ontem, ele foi levado ao Setor de Homicídios de Santana de Parnaíba para o indiciamento. Além de Aquino, seis suspeitos estão detidos.
A polícia procura o ex-PM Robson Lobo, que seria o elo entre Aquino e os assassinos. O delegado Zacarias Katzer Tadros planeja concluir o inquérito até a próxima semana. Paralelamente, o Ministério Público investiga fraudes em contratos da gestão Paschoalin e corrupção na Câmara Municipal.
O Estado de S. Paulo.
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